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Após o tempo da pandemia, tanto arquitetos como designers tiveram que reconhecer a necessidade de reinventar e atualizar a cozinha tradicional, tal e como ela é pensada há provavelmente 100 anos.

Provavelmente desde o tempo em que os designers da Bauhaus (1919) aplicaram os seus princípios de simplicidade, funcionalidade e materiais industrializados no design das cozinhas, idealizando um espaço eficiente e prático para cozinhar e preparar alimentos - tirando a evolução dos elementos elétricos - pouco tem mudado no mundo das cozinhas.
Mas a evolução da cozinha tradicional é inevitável e muito necessária, pelo que a cozinha do futuro será provavelmente altamente automatizada e tecnológica, com foco em eficiência, personalização, praticidade e saúde. Aqui estão algumas possíveis tendências:

1. Automação avançada: A cozinha do futuro pode ter robôs e dispositivos inteligentes que ajudam a cozinhar, limpar e organizar. Por exemplo, um robô pode cortar legumes enquanto outro monitora a panela no fogão. Pequenas hortas de balcão automatizadas serão comuns nos nossos lares.

2. Otimização dos elementos de design: integração de elementos próprios, como superfícies escondidas extensíveis para facilitar o trabalho remoto, moveis de alturas ajustáveis para beneficiar a qualquer utilizador, design de armazenamento inteligente, etc..

3. Realidade aumentada: A tecnologia de realidade aumentada pode ser usada para mostrar informações nutricionais e receitas em tempo real, enquanto o cozinheiro está a preparar a comida.

4. Sustentabilidade: A cozinha do futuro deverá estar preparada para ter um sistema de reciclagem de alimentos que transforme restos em adubo ou energia, reduzindo o desperdício. Não falamos só de robots de bancada, mas sistemas próprios com maior capacidade. Igualmente será tomada em conta a introdução de pias de design atualizado, de bacia giratória, que nos incentiva a ser mais conscientes sobre o nosso consumo de água. Essa bacia pode ser inclinada em duas direções diferentes: uma para drenar a água "preta" ou tóxica, e outra para a água "cinza" segura, que embora não potável, pode ser filtrada e usada para lavar louça ou para regar a horta interior.

5. Alimentos personalizados: A tecnologia pode ser usada para personalizar a nutrição e o sabor dos alimentos para atender às necessidades individuais, como alergias e preferências alimentares.

6. Comida inteligente: Sensores em alimentos podem ser usados para detetar quando eles estão prestes a estragar e emitir um alerta para poderem ser consumidos antes que sejam desperdiçados.

7. Integração com assistentes virtuais: A cozinha do futuro pode ser integrada com assistentes virtuais que façam a gestão do lar, para gerir tarefas como pedidos de compras de supermercado, gestão de inventário e orçamentos e ajustes de temperatura.

Essas são apenas algumas possibilidades, mas a cozinha do futuro certamente será altamente conectada, automatizada e personalizada para as necessidades individuais dos habitantes do lar, independentemente do número de utilizadores ou do seu tamanho.


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Marisol Ferreira
Obcecada com detalhes de arquitetura e a poesia no inesperado, contadora de historias e mãe galinha.